1º Fórum Brasileiro de Turismo Responsável

É Promotora de Justiça do Estado de Minas Gerais e coordenadora do Centro Estadual de Apoio às Vítimas do MPMG - Casa Lilian, órgão com atuação em todo o Estado de Minas Gerais, vinculado à Procuradoria-Geral de Justiça, que atua na implantação da política institucional de promoção dos direitos das vítimas.
Atuou em Brumadinho, na Força Tarefa do MPMG e na Promotoria de Justiça de Brumadinho logo após o rompimento das barragens da Mina do Córrego do Feijão.
Anteriormente, foi Promotora de Justiça do Estado de São Paulo e Assessora de Desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
É graduada em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais e pós graduada pela fundação Getúlio Vargas. Facilitadora de Práticas Restaurativas pelo CEAF/MPMG.

Anna Terra Yawalapiti é articuladora indígena, ativista e presidente da Organização Familiar Umatalhi, uma associação familiar que atua no fortalecimento cultural do povo Yawalapiti por meio da Casa de Cultura, promovendo saberes tradicionais, arte, memória e atividades intergeracionais.
Pertencente ao povo Yawalapiti, do Território Indígena do Xingu (MT), Anna Terra representa uma nova geração de mulheres indígenas que vêm assumindo espaços de liderança e mobilização, conectando ancestralidade e futuro. Sua atuação articula temas como identidade, território e protagonismo feminino indígena.
Com presença marcante em eventos, fóruns e projetos culturais, ela leva adiante narrativas que rompem estereótipos e reafirmam a potência dos povos originários como protagonistas na construção de um mundo mais justo, diverso e enraizado nos saberes da terra.

Regina Tchelly é chef de cozinha, empreendedora social e fundadora do projeto Favela Orgânica, uma iniciativa que nasceu em 2011 no Morro da Babilônia, no Rio de Janeiro, com o objetivo de transformar a relação das pessoas com o alimento e com o território. Para além da cozinha, Regina é uma voz potente na luta por sustentabilidade, segurança alimentar e valorização dos saberes populares.
Paraibana de Campina Grande, Regina se mudou para o Rio em busca de novas oportunidades. Trabalhando como empregada doméstica, começou a observar o desperdício diário de alimentos nas cozinhas onde trabalhava. A partir dessa vivência, desenvolveu um olhar cuidadoso sobre o aproveitamento integral dos alimentos e a potência da comida como ferramenta de transformação.
Com o Favela Orgânica, ela passou a oferecer oficinas, cursos e vivências que ensinam desde o cultivo até o preparo dos alimentos — tudo com ingredientes frescos, acessíveis e aproveitados por completo. O projeto já alcançou milhares de pessoas e ganhou reconhecimento nacional e internacional.
Regina é hoje uma referência quando o assunto é gastronomia sustentável, inovação social e protagonismo periférico. Sua trajetória inspira uma nova forma de cozinhar, consumir e se conectar com a terra.

Solange Barbosa , turismóloga, CEO da Rota da Liberdade, Vice-Presidente do Coletivo Muda pelo Turismo Responsável, Conselheira Nacional de Turismo, Integrante do GT de Desenvolvimento do Afroturismo no Estado de São Paulo, Assessora de Projetos Turísticos na Estância Turística de Paraibuna, ex-Consultora da UNESCO para o Programa Rota do Escravo.

Turismóloga, cofundadora e diretora da Gondwana Brasil, Daniela atua há mais de 24 anos no turismo. Na empresa, lidera a gestão das áreas Administrativo‑Financeira, Produtos e Sustentabilidade. À frente do processo de certificação Travelife, coordena a adoção de boas práticas de sustentabilidade e segurança em toda a cadeia de fornecedores, contribuindo para posicionar a Gondwana Brasil como referência nacional em turismo responsável. É Embaixadora da iniciativa Grande Reserva da Mata Atlântica, apoiando a conservação desse bioma por meio do fortalecimento de destinos e comunidades locais.
Defensora do protagonismo feminino, e com uma equipe majoritariamente composta por mulheres, Daniela cultiva parcerias que geram impacto positivo e promovem inclusão econômica. Apaixonada pelo país, cria experiências que conectam viajantes à natureza, à cultura e às raízes dos povos indígenas e comunidades tradicionais, reconhecidos por ela como guardiões do território. Para Daniela, o turismo responsável é ferramenta essencial para conservar a biodiversidade, compartilhar riqueza e celebrar a autenticidade brasileira.